“Vale mais repelir dez verdades do que admitir uma só
mentira, uma só teoria falsa. (...)”. Erasto
INTRODUÇÃO
Aqui é o ínicio de esclarecimentos de assuntos e temas religiosos "polêmicos" que o cristianismo interpreta de uma forma antagônica ao Judaísmo. Assunto esse, cujo o tema é: Jesus. Ele de fato foi e é o messias? Jesus é D-us? Existe Trindade? Isaias 53 de fato se refere a Jesus? O sacrificío de Jesus é mesmo bíblico? Leia os artigos com uma mente aberta,sem qualquer armadura,pegue sua bíblia e confira as passagens. Desarme-se e queira investigar os assuntos aqui postados,com toda fervura e seriedade e tire então suas conclusões. Que D-us ilummine sua mente para que possas chegar ao conhecimento da verdade com entendimento e todo discernimento. Tenha uma mente RACIONAL e não uma mente EMOCIONAL:
As "raízes judaicas" do cristianismo.
Artigo
ENFIM…
A técnica mais recente usada pelos missionários cristãos e o clero do
cristianismo é o que chamam de
“o aprendizado sobre as raízes judaicas do
cristianismo”
. Alguém pode pensar que o cristianismo começou com os judeus
ou se desenvolveu do judaísmo. Contudo, não é isso o que significa
“as raízes
judaicas”
. As raízes do cristianismo derivadas do judaísmo são as que
estabelecem uma interpretação teológica cristã a uma cerimônia ou ritual
judaico. Então afirmam que esta interpretação teológica cristã proposta “pode
ser encontrada” em algo judaico (porque teria sido originalmente proposta pelos
judeus), demonstrando que o cristianismo veio do judaísmo. Isso é absurdo, e
demonstra as dimensões que adotam para obter assim legitimidade judaica.
UMA EXPLICAÇÃO COMPLETA:
Uma história: David tinha um jardim
absolutamente formoso. Nele ele produzia só os tomates mais perfeitos jamais
vistos! Um dia, Mateus veio e plantou pepinos à direita do meio do jardim de
David. Quando os pepinos começaram a brotar, Mateus disse a todos que os
tomates foram a raiz de seus pepinos, ou seja, que os pepinos haviam se
desenvolvido a partir dos tomates e que este resultado fazia com que -- a meta --
os tomates amadurecessem.
A história acima pode parecer ridícula, mas é exatamente o que muita gente que
ensina
“as raízes judaicas do cristianismo” realmente faz. Plantam os pepinos
cristãos, por assim dizer, no meio dos tomates judaicos, e depois afirmam que o
que plantaram ali brotou naturalmente do que ali crescia desde o principio. Em
outras palavras, colocaram uma interpretação teológica cristã em uma
cerimônia ritual judaica. Então afirmam que esta interpretação teológica cristã
proposta “foi encontrada” em algo judaico (porque foi originalmente plantada
ali pelos judeus), demonstrando que o cristianismo veio do judaísmo. Isto é
absurdo, e demonstra as dimensões que adotam para obter assim legitimidade
judaica. Deixe-me dar um exemplo:
A maioria das pessoas sabe que há três matsot (pães não-fermentados, ázimos)
na bandeja do Seder de Pessach (Páscoa judaica). A maioria das pessoas sabe
que matsá do meio é retirada e partida em dois. Um dos pedaços é escondido e
deve ser procurado novamente ao final da refeição. Quando encontrado,
simboliza o Aficomán. A matsá contém linhas e colunas de furinhos. Os cristãos
dirão que a matsá, bem como o ritual com o Aficomán, simboliza Jesus, e por
isso indicam que a teologia básica do cristianismo pode ser encontrada em
rituais judaicos. Para eles, isso demonstra as “raízes judaicas" do cristianismo.
Eles asseguram que as colunas e os furinhos representam as marcas de Jesus
depois de ser açoitado, e os furinhos representam os furos que Jesus teve pela
crucificação. Asseguram que as três matsot representam a Trindade do Pai, do
Filho, e do Espírito Santo. Por favor, note que é a matsá do meio, o “Filho” na
Trindade, que é retirado e partido (crucificado), escondido (enterrado) e levado
de volta à mesa (ressuscitado).
O problema é que isso é uma mentira absoluta. Nã havia seder, nenhuma
Hagadá, tampouco três matsot em nenhuma bandeja do seder em que Jesus
estava; sequer havia a bandeja do seder. Todos os rituais do seder vieram anos
depois que Jesus vivera. As primeiras discussões de um ritual de Pessach
descrevem somente a metade de uma matsá. Esta metade de matsá logo era
partida em dois, formando assim quatro pedaços do original; e era colocado de
lado para ser comido após a refeição. Não era ocultado, mas sim posto à vista de
todos. A idéia de ocultá-lo veio na metade do século 17 na Alemanha, como
maneira de manter as crianças interessadas no serviço religioso; uma idéia que
finalmente foi acolhida entre os judeus ao redor do mundo. A razão pela qual a
matsá tem colunas e furinhos é que é feita a máquina. Esta é que faz as colunas e
furinhos enquanto a massa passa por ela. Esta máquina foi inventada já apenas
cerca de 150 anos, me meados do século 19.
Obviamente os missionários cristãos e aqueles que desejam ver o cristianismo
como originário do judaísmo podem interpretar qualquer coisa de um modo
cristão. Mas isso não significa que o cristianismo se originou de qualquer coisa
que eles interpretem.
Um cristão pode perguntar: “Mas não é correto dizer que os cristãos vêm dos
primeiros judeus?” Sim, mas isto é inaplicável. Os primeiros Protestantes eram
Católicos Romanos. Martinho Lutero era sacerdote católico. Os católicos
romanos não consideram o cristianismo protestante como outra forma de
Catolicismo Romano.
Se lermos o livro apócrifo de Macabeus I, veremos que a primeira pessoa morta
na rebelião dos macabeus foi um judeu. Ele estava disposto a ir e sacrificar um
porco para Zeus, já que Matatias, um sacerdote, havia se recusado a fazê-lo.
Obviamente, ele tinha que ser um judeu muito assimilado. Caso tivesse
sobrevivido ao ataque de Matatias e, mais adiante, formado uma religião
dedicada à adoração de Zeus e de seus filhos metade deuses, metade humanos,
seria a sua fé recém-formada outra forma de judaísmo? Ele chamaria a nova fé
de “Judeus por Zeus”," ou de “Judeus por Zeus e Seus Filhos Metade
Humanos?” Isso significa que sua nova fé teria “raízes judaicas”. Claro que não!
Os missionários — e isso inclui os “Judeus por Jesus”, “Judeus Messiânicos",
“Judeus em Cristo”, “Cristãos Hebreus”, "Judeus Nazarenos" ou qualquer outra
denominação similar — adotam qualquer método para conseguir que um judeu
verdadeiro se converta. Tomam qualquer coisa judaica e põem nela um
simbolismo cristão. Então assegurarão que, uma vez que podem agora
encontrar simbolismo cristão neste símbolo judaico, esta é a “prova” de que o
cristianismo se originou dele, que é a fonte da teologia cristã e que os judeus são
demasiado estúpidos para não ver como a teologia cristã é aquilo que D'us quer
que vissem, acima de tudo.
Contudo, isso também pode ser feito com qualquer coisa não-judaica!
Alguém poderia fazer a mesma coisa com uma pizza. A pizza contém três
elementos básicos: pão, molho de tomate e queijo. O elemento do meio é o
molho de tomate, que é vermelho. Alguém poderia facilmente dar uma
interpretação cristã a estes três elementos que definem a pizza: Os três
ingredientes básicos da pizza representam a Trindade cristã do Pai, do Filho e
do Espírito Santo.
O pão: chamam a Jesus de “o pão da vida”. O pão é amassado. Esta imagem de
amassar o pão é igual a alguém que foi golpeado, e que poderia representar a
Jesus açoitado. A massa para fazer o pão é alisada com um instrumento que faz
os furos nela para tirar todo ar antes de ser levada ao forno. Este poderia se
comparar a Jesus, que teve seu corpo furado durante a crucificação, assim como
eles dizem sobre a matsá.
O molho de tomate: o molho é vermelho como o sangue de Jesus e é espalhado
sobre a massa da pizza como o sangue de um sacrifício colocado sobre um altar.
O queijo: O queijo cobre o resto, como a morte de Jesus que cobriu os pecados
das pessoas.
Do que lemos acima, podemos ver facilmente como qualquer coisa, até uma
pizza, pode ser utilizada para simbolizar a Jesus. Fica a pergunta: este meio que
o simbolismo encontrou na pizza indica que as raízes da pizza vêm do
Cristianismo? Não responda, pense...
Não há raízes judaicas no cristianismo, porque a teologia em que se baseia não
condiz com a ética do que é dito na Bíblia Hebraica, e são diametralmente
opostas ao que se crê no judaísmo.
* Artigo de autoria do Rabino Stuart Federow, reproduzido aqui com
autorização. Tradução de colaborador anônimo.