Criar um Site Grátis Fantástico
Translate this Page

Rating: 3.1/5 (29 votos)




ONLINE
1





Partilhe esta Página



Baixe o Flash Player para executar...

Início



 

“Vale mais repelir dez verdades do que admitir uma só

mentira, uma só teoria falsa. (...)”. Erasto

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Aqui é o ínicio de esclarecimentos de assuntos e temas religiosos "polêmicos" que o cristianismo interpreta de uma forma antagônica ao Judaísmo. Assunto esse, cujo o tema é: Jesus. Ele de fato foi e é o messias? Jesus é D-us? Existe Trindade? Isaias 53 de fato se refere a Jesus? O sacrificío de Jesus é mesmo bíblico? Leia os artigos com uma mente aberta,sem qualquer armadura,pegue sua bíblia e confira as passagens. Desarme-se e queira investigar os assuntos aqui postados,com toda fervura e seriedade e tire então suas conclusões. Que D-us ilummine sua mente para que possas chegar ao conhecimento da verdade com entendimento e todo discernimento. Tenha uma mente RACIONAL e não uma mente EMOCIONAL:

 

As "raízes judaicas" do cristianismo.

 

Artigo

 

ENFIM…

 

A técnica mais recente usada pelos missionários cristãos e o clero do

 

cristianismo é o que chamam de

 

“o aprendizado sobre as raízes judaicas do

 

cristianismo”

 

. Alguém pode pensar que o cristianismo começou com os judeus

 

ou se desenvolveu do judaísmo. Contudo, não é isso o que significa

 

“as raízes

 

judaicas”

 

. As raízes do cristianismo derivadas do judaísmo são as que

 

estabelecem uma interpretação teológica cristã a uma cerimônia ou ritual

 

judaico. Então afirmam que esta interpretação teológica cristã proposta “pode

 

ser encontrada” em algo judaico (porque teria sido originalmente proposta pelos

 

judeus), demonstrando que o cristianismo veio do judaísmo. Isso é absurdo, e

 

demonstra as dimensões que adotam para obter assim legitimidade judaica.

 

UMA EXPLICAÇÃO COMPLETA:

 

Uma história: David tinha um jardim

 

absolutamente formoso. Nele ele produzia só os tomates mais perfeitos jamais

 

vistos! Um dia, Mateus veio e plantou pepinos à direita do meio do jardim de

 

David. Quando os pepinos começaram a brotar, Mateus disse a todos que os

 

tomates foram a raiz de seus pepinos, ou seja, que os pepinos haviam se

 

desenvolvido a partir dos tomates e que este resultado fazia com que -- a meta --

 

os tomates amadurecessem.

 

A história acima pode parecer ridícula, mas é exatamente o que muita gente que

 

ensina

 

“as raízes judaicas do cristianismo” realmente faz. Plantam os pepinos

 

cristãos, por assim dizer, no meio dos tomates judaicos, e depois afirmam que o

 

que plantaram ali brotou naturalmente do que ali crescia desde o principio. Em

 

outras palavras, colocaram uma interpretação teológica cristã em uma

 

cerimônia ritual judaica. Então afirmam que esta interpretação teológica cristã

 

proposta “foi encontrada” em algo judaico (porque foi originalmente plantada

 

ali pelos judeus), demonstrando que o cristianismo veio do judaísmo. Isto é

 

absurdo, e demonstra as dimensões que adotam para obter assim legitimidade

 

judaica. Deixe-me dar um exemplo:

 

A maioria das pessoas sabe que há três matsot (pães não-fermentados, ázimos)

 

na bandeja do Seder de Pessach (Páscoa judaica). A maioria das pessoas sabe

 

que matsá do meio é retirada e partida em dois. Um dos pedaços é escondido e

 

deve ser procurado novamente ao final da refeição. Quando encontrado,

 

simboliza o Aficomán. A matsá contém linhas e colunas de furinhos. Os cristãos

 

dirão que a matsá, bem como o ritual com o Aficomán, simboliza Jesus, e por

 

isso indicam que a teologia básica do cristianismo pode ser encontrada em

 

rituais judaicos. Para eles, isso demonstra as “raízes judaicas" do cristianismo.

 

Eles asseguram que as colunas e os furinhos representam as marcas de Jesus

 

depois de ser açoitado, e os furinhos representam os furos que Jesus teve pela

 

crucificação. Asseguram que as três matsot representam a Trindade do Pai, do

 

Filho, e do Espírito Santo. Por favor, note que é a matsá do meio, o “Filho” na

 

Trindade, que é retirado e partido (crucificado), escondido (enterrado) e levado

 

de volta à mesa (ressuscitado).

 

O problema é que isso é uma mentira absoluta. Nã havia seder, nenhuma

 

Hagadá, tampouco três matsot em nenhuma bandeja do seder em que Jesus

 

estava; sequer havia a bandeja do seder. Todos os rituais do seder vieram anos

 

depois que Jesus vivera. As primeiras discussões de um ritual de Pessach

 

descrevem somente a metade de uma matsá. Esta metade de matsá logo era

 

partida em dois, formando assim quatro pedaços do original; e era colocado de

 

lado para ser comido após a refeição. Não era ocultado, mas sim posto à vista de

 

todos. A idéia de ocultá-lo veio na metade do século 17 na Alemanha, como

 

maneira de manter as crianças interessadas no serviço religioso; uma idéia que

 

finalmente foi acolhida entre os judeus ao redor do mundo. A razão pela qual a

 

matsá tem colunas e furinhos é que é feita a máquina. Esta é que faz as colunas e

 

furinhos enquanto a massa passa por ela. Esta máquina foi inventada já apenas

 

cerca de 150 anos, me meados do século 19.

 

Obviamente os missionários cristãos e aqueles que desejam ver o cristianismo

 

como originário do judaísmo podem interpretar qualquer coisa de um modo

 

cristão. Mas isso não significa que o cristianismo se originou de qualquer coisa

 

que eles interpretem.

 

Um cristão pode perguntar: “Mas não é correto dizer que os cristãos vêm dos

 

primeiros judeus?” Sim, mas isto é inaplicável. Os primeiros Protestantes eram

 

Católicos Romanos. Martinho Lutero era sacerdote católico. Os católicos

 

romanos não consideram o cristianismo protestante como outra forma de

 

Catolicismo Romano.

 

Se lermos o livro apócrifo de Macabeus I, veremos que a primeira pessoa morta

 

na rebelião dos macabeus foi um judeu. Ele estava disposto a ir e sacrificar um

 

porco para Zeus, já que Matatias, um sacerdote, havia se recusado a fazê-lo.

 

Obviamente, ele tinha que ser um judeu muito assimilado. Caso tivesse

 

sobrevivido ao ataque de Matatias e, mais adiante, formado uma religião

 

dedicada à adoração de Zeus e de seus filhos metade deuses, metade humanos,

 

seria a sua fé recém-formada outra forma de judaísmo? Ele chamaria a nova fé

 

de “Judeus por Zeus”," ou de “Judeus por Zeus e Seus Filhos Metade

 

Humanos?” Isso significa que sua nova fé teria “raízes judaicas”. Claro que não!

 

Os missionários — e isso inclui os “Judeus por Jesus”, “Judeus Messiânicos",

 

“Judeus em Cristo”, “Cristãos Hebreus”, "Judeus Nazarenos" ou qualquer outra

 

denominação similar — adotam qualquer método para conseguir que um judeu

 

verdadeiro se converta. Tomam qualquer coisa judaica e põem nela um

 

simbolismo cristão. Então assegurarão que, uma vez que podem agora

 

encontrar simbolismo cristão neste símbolo judaico, esta é a “prova” de que o

 

cristianismo se originou dele, que é a fonte da teologia cristã e que os judeus são

 

demasiado estúpidos para não ver como a teologia cristã é aquilo que D'us quer

 

que vissem, acima de tudo.

 

Contudo, isso também pode ser feito com qualquer coisa não-judaica!

 

Alguém poderia fazer a mesma coisa com uma pizza. A pizza contém três

 

elementos básicos: pão, molho de tomate e queijo. O elemento do meio é o

 

molho de tomate, que é vermelho. Alguém poderia facilmente dar uma

 

interpretação cristã a estes três elementos que definem a pizza: Os três

 

ingredientes básicos da pizza representam a Trindade cristã do Pai, do Filho e

 

do Espírito Santo.

 

O pão: chamam a Jesus de “o pão da vida”. O pão é amassado. Esta imagem de

 

amassar o pão é igual a alguém que foi golpeado, e que poderia representar a

 

Jesus açoitado. A massa para fazer o pão é alisada com um instrumento que faz

 

os furos nela para tirar todo ar antes de ser levada ao forno. Este poderia se

 

comparar a Jesus, que teve seu corpo furado durante a crucificação, assim como

 

eles dizem sobre a matsá.

 

O molho de tomate: o molho é vermelho como o sangue de Jesus e é espalhado

 

sobre a massa da pizza como o sangue de um sacrifício colocado sobre um altar.

 

O queijo: O queijo cobre o resto, como a morte de Jesus que cobriu os pecados

 

das pessoas.

 

Do que lemos acima, podemos ver facilmente como qualquer coisa, até uma

 

pizza, pode ser utilizada para simbolizar a Jesus. Fica a pergunta: este meio que

 

o simbolismo encontrou na pizza indica que as raízes da pizza vêm do

 

Cristianismo? Não responda, pense...

 

Não há raízes judaicas no cristianismo, porque a teologia em que se baseia não

 

condiz com a ética do que é dito na Bíblia Hebraica, e são diametralmente

 

opostas ao que se crê no judaísmo.

 

* Artigo de autoria do Rabino Stuart Federow, reproduzido aqui com

 

autorização. Tradução de colaborador anônimo.